Precificação Consciente: o Preço certo Sustenta, o Errado Destrói
- Rose 
- 19 de mai.
- 3 min de leitura
Atualizado: 21 de mai.
Você não vive de likes — vive de faturamento
Não importa se você é designer, mentor, social media, consultor ou dono de loja:💬 Se você cobra mal, vai trabalhar demais e lucrar de menos.
O problema não é o seu talento.
O problema é que você ainda não aprendeu a precificar com consciência.
📉 Cobrar sem estratégia pode destruir um negócio mesmo com clientes, seguidores e entrega de valor.
Por que tanta gente tem dificuldade em precificar?
Porque ninguém ensina isso de forma clara.
E aí o empreendedor começa copiando o preço da concorrência, chutando um valor ou usando o famoso:
“Quanto você pode pagar?”
😓 E nessa insegurança, nasce o ciclo da escassez:
- Cobra barato pra fechar 
- Trabalha o dobro pra compensar 
- Se cansa rápido 
- Não consegue reinvestir 
- E vive achando que o problema é o marketing 
🧠 Mas, muitas vezes, é o preço que está errado.
Precificar com consciência é saber responder 3 perguntas:
- Quanto custa pra mim entregar isso? 
- Quanto de margem eu preciso pra crescer? 
- Quanto de valor isso entrega pra quem compra? 
📌 Só depois dessas respostas vem o preço.
Custo ≠ Preço
Lucro ≠ O que sobra
🚫 “Ah, eu cobro R$100, e gastei só R$20, então tive R$80 de lucro.”
Não.
💸 Você teve um custo invisível:
tempo, energia, ferramentas, impostos, aprendizado, estrutura.
E se você não inclui o seu pró-labore na conta, está fingindo que lucra.
(E trabalhando de graça pro seu próprio CNPJ.)
Como montar um preço justo (pra você e pro cliente)
1. Liste seus custos reais
🧾 Inclua:
- Custo do produto ou serviço (matéria-prima, ferramentas, tempo de execução) 
- Despesas fixas (internet, luz, aluguel, plataformas, design, contabilidade) 
- Tributos e taxas (MEI, cartão, Pix, boleto) 
- Seu salário (pró-labore mínimo) 
- Margem de lucro 
🎯 Exemplo:
Se seu custo total por entrega é R$70 e sua margem desejada é 50%, seu preço deve ser em torno de R$140.
2. Entenda o valor que você gera
Nem todo preço é baseado só em custo.
🧠 O valor percebido conta — e muito.
Você entrega:
- Tempo economizado? 
- Clareza mental? 
- Resultado financeiro? 
- Status? 
- Segurança? 
💬 Quanto mais transformação o cliente enxerga, maior a tolerância ao preço.
3. Posicione-se com coerência
🧭 Se sua marca comunica exclusividade, não pode ter preço de “liquidação”.
📢 Preço é posicionamento.
Você filtra cliente pelo valor que cobra.
Barato atrai volume e comparação.
Preço justo atrai cliente comprometido e margem saudável.
4. Teste e ajuste com dados
Não existe fórmula mágica. Mas existe feeling com métrica.
📊 Observe:
- Clientes estão achando caro ou não enxergam valor? 
- A objeção é preço ou confiança? 
- Você está vendendo com clareza ou só jogando valor na mesa? 
✨ Às vezes, só de explicar melhor o que está incluso na entrega, o preço deixa de ser um problema.
Gatilhos mentais que ajudam na percepção de valor
💥 Combine preço com:
- Escassez: 
- “Atendo no máximo 5 por mês” 
- Autoridade: 
- “Já ajudei mais de 300 marcas” 
- Prova social: 
- “Veja o que meus clientes dizem” 
- Ancoragem: 
- “Essa solução custaria R$1.000, mas você paga R$497 hoje” 
- Transparência: 
- “Cobro isso porque dedico X horas e uso ferramentas que garantem Y” 
🔐 O segredo é gerar confiança.
Quem confia, compra.
Quem não entende, questiona.
Cuidado com a armadilha do “baratinho”
🚨 Cobrar pouco pra “começar” até pode fazer sentido.
Mas se virar padrão, você:
- Atrai clientes que não valorizam 
- Vive no limite do cansaço 
- Fica sem fôlego pra crescer 
- E cria uma empresa que depende de volume, não de valor 
Barato custa caro. Pra você.
💰 Precificar não é sobre números. É sobre visão de negócio.
📊 É o que sustenta sua saúde financeira — e sua sanidade também.
🧠 Não tenha medo de cobrar bem. Tenha medo de cobrar mal e queimar seu trabalho.
Seu preço diz mais sobre seu negócio do que seu logo.
E o valor que você entrega começa pelo valor que você reconhece.



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